Pop Art
Os artistas
utilizavam temas da vida urbana. Reproduziam imagens e objetos do cotidiano
copiados dos meios de comunicação de massa. Os temas eram imagens selecionadas
de um produto da arte comercial.
A maioria das
imagens utilizadas não chegaram ao artista em primeira mão, mas através dos
meios de comunicação.
A Pop Art não
considerava a civilização atual algo a ser combatido, mas considerava a cultura
comercial sua matéria-prima, uma fonte inesgotável de material. Sua intenção
não é a critica da sociedade de consumo, mas a apropriação dessas imagens e
símbolos.
YAYOI KUSAMA
Yayoi nasceu em 22 de março de 1929 é considerada uma das grandes
artistas pop japonesas que tem uma história de vida incrível, cheia de altos e
baixos, mas que nem de longe, ofusca sua bela arte contemporânea, conhecida
como Polka
Dot.
Seu
trabalho é uma mistura de diversas artes como, colagens, pinturas, esculturas,
arte performática e instalações ambientais, onde é visível uma característica
que se tornou a marca da artista: A obsessão por pontos e bolas.
Devido à
esquizofrenia, que a fazia ter uma percepção e uma visão diferente da realidade
em que vivia. Segundo ela mesma conta, ela sempre foi atormentada por visões
distorcidas, que a faziam enxergar bolas e pontos.
Como forma de ‘fuga da realidade e desabafo para mostrar as
pessoas como era o mundo que ela enxerga, ela passou a se expressar no papel
usando guache, as bolinhas ou pontos do infinito, como ela também costuma
chamar.
Em 1973, Kusama,
resolveu retornar ao Japão por problemas de saúde. Seu transtorno obsessivo
tinha se agravado, e assim se internou em um Hospital Psiquiátrico e lá vive
até hoje por vontade própria, apesar de usar seu apartamento há poucos minutos
do Hospital como ateliê para sua mente inquieta e sem limites.
Suas
obras, que já chegam a milhares, podem ser vistas não só em museus no Japão e
Nova Iorque como em várias partes do mundo, como Venezuela, Singapura, Espanha
e até no Brasil.
Romero Britto
Romero
Britto nasceu no Recife, no dia 6 de outubro de 1963. Começou seu interesse
pelas artes na infância, quando usava sucatas e papelões de jornal para
exercitar a sua criatividade. Eram tempos de pobreza e muitas limitações na
cidade do Recife.
Suas obras são alegres coloridas. Romero Britto misturam traços
infantis quase geométricos. Sua obra vem sendo usada em embalagens, na moda e até em carros.
Ele produz pinturas explorando
formas geométricas ou figuras de sua preferência, como corações ou animais,
sempre com cores vivíssimas. Faz sucesso justamente porque sua obra dá vida a
qualquer espaço ou objeto.
O Romero Brito fala porque ele
escolheu pintar obras alegres:
Meu trabalho,
por ser dinâmico e alegre, promove a esperança, o positivismo e a vontade de
viver. Acredito que cada um de nós tem uma missão. A minha é oferecer parte do
meu tempo e da minha arte para arrecadar fundos para obras beneficentes. Me
identifico com os necessitados. Jamais vou esquecer o que é ser pobre e isso é
o que faz com que seja tão importante para mim; ter meu trabalho acessível a
todas as pessoas. Para mim, a arte pode refletir a celebração das coisas boas e
simples da vida. Isto é o mais importante
( ROMERO BRITO,
2011).
0 comentários: