Ao jovem estudante
Há muito tempo discute-se, na sociedade brasileira, o papel da escola e do
professor na vida do jovem brasileiro. Sabemos que a educação em nosso país
passa por um momento de profundas mudanças e nós, educadores, constantemente
nos perguntamos como podemos contribuir e desempenhar o nosso papel de
docente em uma época em que a tecnologia evolui de forma desenfreada. Como
acompanhar essas mudanças que são tão significativas como incertas? E como
incentivar os discentes ao estudo, à leitura e mostrar-lhes que uma educação de
qualidade é o caminho para uma sociedade mais justa e igualitária?
Sabemos que muitos professores, ao concluírem a licenciatura, se deparam,
no âmbito escolar, com perspectivas diferentes daquelas almejadas, muitas das
quais vão além do tão discutido e cobrado planejamento – perspectivas essas que
ora frustram ora nos dão uma visão diferente e única da realidade da educação
brasileira.
O que presenciamos em sala de aula e que tanto nos aflige é o total
desinteresse por parte de muitos alunos e são esses que, inclusive, acabam por
prejudicar os poucos que realmente querem aprender. Indisciplina, falta de
comprometimento, depredações e evasão são apenas alguns dos problemas com os
quais nos deparamos no contexto escolar.
No entanto, dentro deste universo que é a sala de aula, há jovens dedicados e
que prezam por uma educação de qualidade. São estudantes responsáveis e que
procuram adquirir conhecimento para poderem fazer a diferença em uma sociedade
onde a violência, as drogas e a gravidez na adolescência é uma realidade.
É preciso um novo e intenso olhar para os nossos jovens. É preciso buscar
alternativas que nos permitam compreendê-los e sermos compreendidos, mas para
tanto é de suma importância resgatar valores que se perderam ao longo dos anos e
que tanta falta nos faz no dia a dia.
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