quarta-feira, 9 de setembro de 2015

SEMANA DA PÁTRIA HOMAGO 01/09 a 04/09

By HOMAGO   Postado em  04:20   Nenhum comentário

HOMENAGEM SEMANA DA PÁTRIA


Sete de setembro é o dia em que comemoramos a Independência do Brasil. Mas o que representa realmente esta independência para o povo brasileiro? Será que Dom Pedro I simplesmente decidiu que queria descer de seu cavalo e gritar às margens do rio Ipiranga qualquer frase marcante para ficar na História? [Pedro entra, e grita “Independência ou morte”]
Com certeza, foi muito mais do que isso. O ato de Dom Pedro demonstrou que o povo que aqui habitava sentia a necessidade de assumir a identidade de uma nação que tem suas próprias culturas, costumes, valores, e que não precisava mais do controle ou da influência portuguesa, porque já estava formando uma personalidade unicamente brasileira, com características próprias e interesses voltados para o próprio território do Brasil.
E nesse sentido, considerando a história da colonização do nosso país, marcada pela mistura de etnias e de culturas, podemos hoje afirmar que a identidade do povo brasileiro se revela, entre outros aspectos não menos importantes, na grande diversidade presente em nosso meio. O Brasil é o país das diferenças. Ou será que, por acaso, todos os seus amigos são cristãos? Ou são eles todos brancos, descendentes de europeus? São todos heterossexuais? Todos os seus amigos têm as mesmas habilidades intelectuais e esportivas? São todos magros? Iguais? Não estamos negando a presença dessas diferenças em outros países, mas sabemos que o Brasil, em especial, por sua História, aprendeu com o passar dos séculos a aceitar as diferenças de alma mais aberta. E hoje somos até vistos pelos estrangeiros como um povo acolhedor e cativante, justamente por essa nossa característica peculiar. Por isso, devemos ter orgulho de fazer parte de uma nação miscigenada: terra de índios, de brancos, negros, asiáticos, mulatos. [...] Terra de cristãos, judeus, islâmicos, budistas, candomblé, espíritas. Terra de magros e gordos, de homens e mulheres, enfim, uma terra de todos, no sentido de que somos povo que está continuamente aprendendo a conviver com as diferenças.  Por isso, devemos contribuir para a constante manutenção desta tolerância coletiva e zelar para que essa pacificidade se mantenha inabalada, apesar de tudo que tentar derrubá-la.
Claro que, infelizmente, nem todas as características que abrangem a identidade brasileira são positivas. Muitas vezes deixamos de pensar no que é bom para todos e agimos pensando apenas em nós mesmos. É o famoso jeitinho brasileiro, que nos leva a buscar apenas nosso próprio benefício. Essa é uma prática que precisa ser analisada por cada indivíduo brasileiro, a fim de que essa mentalidade seja alterada. Porque sempre devemos prezar por atitudes humanitárias, que considerem o bem da humanidade como um todo, e não apenas o bem de uma pessoa. Até porque, com que moral nós poderemos criticar os políticos, os escândalos de corrupção, se nós mesmos, em nosso cotidiano, não respeitamos os limites de velocidade, sonegamos impostos e furamos fila, além dos inúmeros outros atos que sabemos serem incorretos? Por que colamos nas provas se, além de estarmos sendo injustos com nossos colegas, estamos prejudicando a nós mesmos? Por que furamos a fila da merenda para repetir a refeição, sabendo que ainda há gente na fila que não comeu?[... Pedro volta gritando “Pão com frango”...] E não adianta enganar a nós mesmos dizendo que a corrupção pegajosa em que o Brasil está se atolando é diferente dessas pequenas atitudes, porque a essência de tais atos está em querer tirar vantagem para si mesmo à custa dos nossos semelhantes. Isso é imoral, e a imoralidade não deveria fazer parte da identidade brasileira. Está na hora de nós, o povo brasileiro, parar de fingir que não percebe certas coisas ou que é inocente, e começar a agir de forma ética, assumindo a responsabilidade por seus atos e pensando no bem estar do próximo antes de agir com intenções duvidosas. E com essa mesma ideia, precisamos nos ajudar a identificar esses atos antiéticos, para que tais hábitos não passem em branco e não sejam aceitos como normais. Assim, poderemos nos unir alcançar nossos objetivos de viver em um país melhor.

Portanto, é com essa reflexão que agora convidamos todos a se darem as mãos.  Sem bagunça, e sem desfazer as filas em que estamos inseridos. E sem receio ou vergonha. Cada um dê as mãos para as pessoas ao seu lado.
Pedimos que todos abram suas mentes a novas possibilidades, e reflitam sobre com tem sido o desempenho de cada pessoa como cidadão brasileiro.
Vamos agora olhar para os que estão ao nosso redor com novos olhos.
Por favor, todos olhem para seus colegas, sejam eles seus amigos, inimigos, colegas ou desconhecidos, e cada um procure ver a si mesmo no rosto do outro. Veja no outro um brasileiro como você, com suas próprias realizações, alegrias, problemas e sofrimentos. E que todos nós, ao enxergarmo-nos no rosto do próximo, enfim percebamos que somos iguais em nossas diferenças. E que ninguém é perfeito, mas sempre devemos nos preocupar em sermos melhores a cada dia e ajudarmos uns aos outro nesse sentido.
A nossa sala, 302, é um exemplo de equipe que está aprendendo aos poucos a aceitar e respeitar as diferenças. No começo do ano, as distintas opiniões, formas de pensar, e comportamentos foram causa de intensos conflitos e discussões dentro de sala. Agora, estamos começando a compreender que não há necessidade de causar intrigas por certas coisas e que podemos, sim, conviver de forma harmoniosa, mesmo com aquelas pessoas que às vezes nos irritam.
É óbvio que não precisamos engolir tudo que nos é falado, mas é necessário que saibamos desenvolver um senso crítico e humanitário, para que possamos discutir nossas ideias no sentido mais nobre da palavra, de forma saudável e positiva. Assim é que estamos aprendendo a ser cidadãos dignos e conscientes, que sabem expor propostas plausíveis para a formação de um país melhor, e que votam com inteligência em representantes que realmente se preocupam com o povo.

Que nessa semana especial em que relembramos a Independência da nossa Pátria, todos nós reflitamos sobre o nosso papel dentro da sociedade brasileira. Que comecemos a analisar nossas próprias atitudes como cidadãos, como colegas de aula, como professores, como vizinhos, como desconhecidos, como irmãos, como pais e como filhos. E que todo o povo brasileiro saiba abraçar as diferenças e se una em prol da construção de um país melhor para se viver, tendo orgulho de cantar [ ...Todos leem juntos...] “Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada. Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!”.


















HISTÓRICO DA ESCOLA

1964 - Por proposta do Sr. Horácio Hipólito da Silva, Inspetor Escolar, foi transferida a Escola do Morro da Boa Vista para a localidade da Vila Nova Esperança, hoje Ilha da Figueira, no terreno cedido gentilmente pelo Sr. Alfredo Friedel, que doou em recompensa de sua designação e indicação como servente da escola.
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